terça-feira, 20 de outubro de 2009

Artigo de Marcio Doctors sobre acervo de Hélio Oiticica


O curador da Fundação Eva Klabin, Marcio Doctors, fala sobre a dor da perda de boa parte da obra de Hélio Oiticica, em artigo para o Segundo Caderno do Globo de hoje.

Um comentário:

  1. Meu nome é marcelo lachter, sou livreiro e não me conformo com a perda de 90% da obra de um artista. Significa dizer que não há mais quase nada de Hélio Oiticica. O que há são as imagens digitalizdas. Daqui para a frente, a obra de Helío Oiticia, só de ouvir falar. Já era. Virou pó.

    Gostarria de saber o seguinte:

    1) O que aconteceu? Como e porque pegou fogo?
    2) Porque um artista que tem um museu para si estava com suas obras numa casa da Zona Sul?
    3) Como o acervo se incendiou se as pessoas estavam em casa?
    4) O que a família deve à sociedade brasileira? O que a família deve a mim, que fiquei sem a obra? Não falo de dinheiro, naturalmente. Mas o fato é que antes eu tinha, eu era possuidor, de uma coisa preciosa. Qualquer dúvida que tivesse era só correr ali no centro do Rio e olhar mais uma vez e entender qulquer que fosse o ponto do momento. Agora não tenho mais nada. Não é que alguém tenha que "pagar". Não é isso. Não há o que pagar. MAS EU, COMO BRASILEIRO, NÃO QUERO MAIS FAMÍLIAS CUIDANDO DA OBRA DE ARTISTAS.

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